domingo, 21 de junho de 2009

Onda Curta II

Papiroflexia



...a Terra "verde"...o ar incolor

sábado, 20 de junho de 2009

Película

A minha vida dá um filme a preto e branco...


...onde as legendas são o branco...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Natural

viajava sem destino. caminhei uns km's em estrada, até decidir virar por montes, queria fugir.

em altos e baixos, minhas pernas foram elevadores de mim próprio; em baixo ouviam-se as águas a borbulhar após choque com os calhaus do caminho; por cima, meia dúzia de passarecos, a falar ordeiramente, cada um esperando a sua vez; no chão, escondidos em pequenos furúnculos na terra, eram os grilos a criar a sinfonia de fim de tarde; as plantas desviavam-se, inclinadas pela brisa suave, que as percorria transversalmente; e caminhava, caminhava, neste belo cenário de paz; sentia-me jovem, forte, com a face num sorriso, mais limpo por dentro; respirava o eucalipto, a mais simples silva, a seiva que transpirava dos pinheiros, cada vez mais rápido, cada vez mais forte...

sentei-me ali, numa pequena clareira no caminho (queria sentir mais, queria saber sentir) e fechei os olhos; que sensação! via o que nunca senti; as formigas a moverem-se, as borboletas a esbracejar, a água, lá longe, a ondular...

um pequeno toque no ombro direito fez-me despertar; à minha volta as formigas marchavam em forma de círculo, os grilos cantavam à superfície, as plantas estavam hirtas, como que atentas, e num galho estreito, cinco dos passarecos fitavam-me de frente, o outro acordou-me ao pousar em mim...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Conta-me como foi

Para quem não esteve ver, para quem lá esteve recordar!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mister Bird

Hoje, de ouvido bem grande à escuta...



...oiço o assobio...chegou a Primavera, com Andrew Bird

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Onda Curta

Curta-Metragem Grega "Τι είναι αυτό" (What is that?)

sábado, 9 de maio de 2009

Metric

Foi ocasionalmente que encontrei esta banda. Já com uns onze aninhos de estrada e quatro albuns lançados no mercado. Tendo por base o estilo new-wave, evoluem entre a electronica e o post-punk, criando cenários perfeitos nas letras interpretadas pela voz doce de Emily Haines que já trabalhou com bandas como os meus queridos Broken Social Scene. O seu último album (Fantasies), acabou de sair no mês passado e promete dar que falar. Deixo-vos a versão acústica de "Give me sympathy".



Metrix isto é mesmo giro!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O cinzento nublado do cérebro

Sabes, existiram dúvidas, mesmo em momentos luzidios, onde o céu teimava abrir...

...algo puxava para o centro do intimismo.

A introspecção era inata e fria, porém, mais forte fervia a tempestade da emoção que queimava à sua passagem todos os pensamentos diversos...

Apenas derreti uns neurónios...estou aqui...vivo!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Vs III - Heartbeats

Original - The Knife



Versão - José González



Normalmente do Rock passa-se para a electrónica. Pois bem, neste caso é o contrário. José González colocou Heartbeats em modo acústico de uma forma brilhante, a roçar a perfeição, revelando a grande sensibilidade e astúcia presente nas afinações do cantautor sueco. A música original, dos também suecos The Knife, demonstra toda a frescura das suas três longas metragens marcadas por um extremo sentido melódico em cada batida resultando num pop sintetizado em electro independente a transbordar de brilho e estilo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A viagem

Tão fortes são as ligações. Tão ténue é o fio da separação. É incrível sentir o vazio do nunca mais. Parece que algo sai de dentro de nós próprios; que nos invade o gelo dos Pólos. Parece que nos arrancam parte do coração...

É uma mistura entre o espiritual e o concreto. É o maior quadro abstraccionista que Alguém pintou na realidade.

Seus olhos em midríase olham-me apartir da mente...fazia feliz a derradeira viagem...

A viagem de quem foi, mas, principalmente, de quem ficou.

à minha linda menina

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Será dúvida ou questão?

Sinceramente, meu amigo, não dá para ter a certeza do que é melhor, não dá para ter tudo por esta ou aquela razão. Nunca vivi tal indecisão. Terá de se optar por este ou aquele caminho. Mas qual terá mais luz?! E, será esse o melhor?ou seguiremos nós infiltrados pelo querer desse ponto luminoso até cegar?!Sente-se o peso duma criança ao carrachucho. Não pelo peso bruto medido numa balança qualquer, mas pelo peso pesado na balança da vida que obriga a virar de direcção, e em causa está (...) ser também eu uma criança...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

"o dia em que voltou a escrita"

O dia em que voltou a escrita foi como tantos outros...a chuva continuava a cair de forma cortante, rejuvenescendo a terra. O vento assobiava para chamar a si atenção. As árvores agitavam-se para combater o frio. A música era natural tendo em conta a época actual. As ruas adormeciam mais cedo do que o habitual. Fogo não havia, apenas fumo, o qual aquecia a garganta das casas; homogeneizava-se lá fora com o nevoeiro e cegava aqueles que afinal já seriam cegos...foi um dia como os outros, o dia em que a escrita voltou....